domingo, 20 de setembro de 2015

Em pleno setembro

Meta: acordar às 6h e sair pra se exercitar na praia. Todos os dias. Ou, pelo menos, três vezes por semana. Simples assim. Jamais imaginaria que essa simples tarefa que me propus a executar seria tão intensa! Primeiro porque acordar às 6h every day é um sufocoooo. Que esforço... Quando o relógio desperta, eu penso: "Vamos. Vai valer a pena." E, segundo porque a prática de circuito na areia exige esforço, ainda mais quando se vive com o calor do Rio. Mas a melhor parte é quando termina! Missão cumprida. E você poderia me perguntar... Mas porque essa meta? Em pleno setembro? Por vários motivos. Dentre eles, porque pra começar alguma coisa não importa mês, dia, hora, gente... Basta começar. Porque mulheres, de um modo geral, vivem a buscar uma forma de eliminar as gorduras e as celulites que se instalam por entre o corpo. Porque sempre pratiquei esportes e de uns tempos para cá andava meio ausente deste universo delicioso (e talvez por isso as gorduras e as celulites ganharam espaço). Porque preciso movimentar e fazer circular muito esse sangue que corre nas veias, até quando eu ficar véia! Fazer o corpo suar e liberar energia também faz um bem danado pra cuca! Libera aquele famoso hormônio do prazer e acho que uma das razões daquela sensação de bem estar ao final do treino está relacionada e isso. E, cá entre nós, se exercitar cedinho, pela manhã dá um gás muito bom pra continuar o dia! Você inicia as outras tarefas com outra mente e com o corpo mais disposto. Incrível! Já havia me esquecido dessa sensação. É tempo de recomeçar. Limpar as gavetas de roupas velhas, renovar com novas, purificar o corpo, de dentro pra fora, com amor, com fé e, sim, em pleno setembro.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

A palavra tem poder - Por Paulo Coelho




Fazendo anotações - Paulo Coelho


Escrevo sempre, e acho muito importante escrever. Se pudesse dar um conselho, diria a todo mundo: escreva. Seja uma carta, ou um diário, ou algumas anotações enquanto fala ao telefone - mas escreva.

Escrever nos aproxima de Deus e do próximo.

Se você quiser entender melhor seu papel no mundo, escreva. Procure colocar sua alma por escrito, mesmo que ninguém leia - ou, o que é pior, mesmo que alguém termine lendo o que você não queria. O simples fato de escrever nos ajuda a organizar o pensamento e ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres - curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida.

A palavra tem poder. A palavra escrita tem mais poder ainda.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sem volta

Não é possível viver com um peso a mais. É com pesar que viro as costas, bato a porta e saio. Me retiro. Atiro pro alto a carga extra pra bem, bem longe de mim. Sem volta. Revolta!


quinta-feira, 26 de março de 2015

Tomo o silêncio como minha voz

Tomo o silêncio como minha voz porque só é possível entender quando se consegue parar para escutar. Na mesma medida em que me abro para o silêncio, me cubro de paz porque sou capaz de compreender cada momento presente como fonte de sabedoria que semeia o meu futuro. O passado eu deixo lá atrás, junto com as vozes que sem tempo ou bom senso teimavam em se proliferar na angústia de pensamentos fracos e sem valor. Sou mais eu quando me ofereço ao vazio e me jogo lá de cima do último andar do meu ego para me fazer mais segura lá embaixo, aonde piso firme com calma e descalça. Me desapego! Livre de sapatos que apertam os meus pés e escondem minhas unhas pintadas de esmalte cintilante. Livre de barulho! Agora sim, caminho devagar. Sem ruídos, sem pressão. Sem parar. No silêncio que escuto calada. 

segunda-feira, 9 de março de 2015

A paz vem em seguida


Existem momentos na vida que não adianta questionar. Não mudará a rota se encher de perguntas em meio a estradas vazias de respostas. De nada resolve contestar determinadas situações que se sucedem ao redor. Em algumas ocasiões a melhor saída é não entrar. A melhor escolha é recuar. O melhor caminho é desconstruir. Por vezes, em meio a um furacão tremendo, o mais adequado é puxar uma cadeira e sentar. Ser capaz de observar o turbilhão de problemas calada... Sem esforço em meio à crise. Até a poeria baixar e ser possível continuar. Soa estranho, mas funciona desacelerar quando tudo e todos só aumentam a velocidade. Dê a ré e volte devagar! Mesmo que leve mais tempo para que tudo recomece sem peso. 
A paz vem em seguida.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Sobre a tristeza

Todos os dias um pouquinho da tristeza que habita dentro de mim se desprende de algum jeito. Às vezes, ela sai por meio dos meus olhos, descendo pelo rosto em forma de água salgada, que muitas vezes me afoga com uma onda enorme de frustração. Me recupero, me ajeito e após um tempo me renovo como quem sai de um susto. Retomo aliviada, com menos um peso em cima das costas. Ocorre que as dores são muitas! Para umas, necessito de um tempo sozinha. Por vezes apenas para pensar em silêncio. Algumas outras são resolvidas com um desabafo, seja escrevendo ou até mesmo conversando com uma pessoa querida. Nada como ter uma pessoa que significa tudo quando se quer dividir uma inquietude. Tem vezes que basta ouvir uma música boa! Uma canção daquelas que nos abraçam e nos beijam por meio do ritmo e de palavras que conseguem motivar e até mexer o corpo! Em alguns outros momentos liberto a tristeza com suspiros intensos, deixando sair aquela angústia que quer invadir o peito e me sufocar de repente. Tomo fôlego para me reconstruir e me deixar aquietar para que, com calma, eu possa restaurar a esperança, ciente que tão logo a vida segue o rumo com seus mistérios e surpresas sem fim. A tristeza está sempre presa em algum lugar por aqui. Não há como fugir totalmente dela. O que faço é deixar que ela se dissipe, que ela se evapore e jamais, em hipótese alguma, que ela crie laços por dentro. Ela pode e deve sair. Basta descobrir qual o melhor modo de fazer com que ela escape.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Uma brecha para a mudança

O Domingo é capaz de deixar bem claro o que é a angústia do recomeço. O medo do novo. A Segunda-feira é como uma sombra, que aos poucos vai se revelando um monstro no fim de um Domingo. É na Segunda que temos a certeza de que precisamos daquela força pra seguir a vida e seus mistérios. Isso, se analisarmos o tempo de acordo com uma semana tradicional e quadrada. Se deixarmos de lado essa tristeza, esse sentimento escuro que o Domingo oferece, por saber que temos um Segunda pra enfrentar, a primeira coisa a fazer é olhar o recomeço como uma oportunidade. A Segunda pode e deve ser uma brecha para a mudança. Mudar o que está ruim, trocar o velho pelo novo, atualizar ideias, se desfazer dos maus hábitos, valorizar o que merece ser valorizado. Para isso, basta esquecer o pensamento tradicional do tempo, caracterizado pelos dias da semana. O velho bla bla bla necessário para ordenar nossa vida em sociedade. Melhor pensar que há muito mais do que a preguiça de acordar cedo pro trabalho. Chega de focar nos problemas que podem se abrir numa Segunda. Qual recomeço se dá sem obstáculos? A Segunda pode ser apenas o início e os problemas podem aparecer na Terça, na Quarta... Eu já tô me recomeçando. No início do ano apertei o botão reset que há em mim. Já sinto resultados se desdobrando. O medo teima em me acompanhar. Mas a coragem segue aqui, de mãos dadas. Olho o calendário e aposto num amanhã colorido, posto que é segunda.